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30 de dezembro de 2018

A Oportunista - Tarryn Fisher - Amor e Mentiras # 1


Olivia Kaspen acaba de descobrir que seu ex-namorado, Caleb Drake, por quem era obcecada, perdeu a memória.
Com uma incrível habilidade de tirar proveito das situações, ela acredita estar diante de uma segunda chance para ter Caleb de volta.
E para que seu plano dê certo, Olivia precisa manter sua verdadeira identidade e seu passado sórdido em segredo.
Porém, surge um obstáculo inesperado: a atual namorada de Caleb, a perversa Leah Smith.
Inicia-se então um jogo entre duas mulheres dispostas a tudo para conquistar o homem que parece ter apagado todo o seu passado.
Para encobrir as consequências de suas mentiras, Olivia cria uma teia de novos eventos, em um processo que pode levá-la a descobrir que sua busca pelo amor talvez a tenha feito ultrapassar limites muito perigosos.

RESENHA:
30/12/2018

A Oportunista é o primeiro livro da trilogia Amor e Mentiras. Nesse primeiro volume teremos a estória narrada em primeira pessoa pela Olívia e os livros seguintes sob o ponto de vista de outros dois personagens.
Confesso que fiquei bem curiosa quando li a sinopse e mesmo já fechando minha de meta de leituras desse ano, acabei pegando esse pra ler por que têm poucas páginas.

À princípio não sabemos nada sobre a Olívia, somente que ela namorou o Caleb na época da faculdade e que o relacionamento não havia terminado bem. Algo de muito sério aconteceu e fez com que a protagonista se culpasse por tudo e apesar de você ficar ansiosa por saber, a autora não revela tão cedo quais são esses segredos.
Agora, depois de muitos anos, Olívia se vê novamente em frente ao grande amor da sua vida e quando percebe que ele está com amnésia, ela resolve tirar vantagem e se aproveitar aí de mais alguns dias, ou quem sabe meses, ao lado dele.
A narrativa se alterna entre o presente com a reaproximação dos dois, e com o passado contando como eles se conheceram.
Com o passar das páginas a narrativa me cansou um pouco pois nada era revelado e a curiosidade só aumentando.
Imaginei mil situações graves que a Olívia possa ter causado mas quando a revelação chegou veio junto a decepção. No final, nem era tão grave assim e tendo em vista os outros personagens, a Olívia não é muito diferente deles. Talvez seja essa a intenção da autora em escrever mais dois livros em sequência.

É um romance cheio de intrigas e a Olívia é uma personagem que não consegui simpatizar. Achei-a muito dramática e que complicava demais as coisas, poderia ter simplificado e aproveitado mais a vida.
Em alguns momentos achei que o Caleb era um santo por aguentar tanto mi mi mi e no desenrolar de tudo você percebe que ali todo mundo se merece. São personagens cheios de falhas, com seus segredos e joguinhos de manipulação.
O final não posso dizer que gostei mas imaginei que seria diferente do esperado em romances, por se tratar de uma trilogia. 
Só acho que mais algumas pessoas vão sair machucadas desse embate entre a Olívia e o Caleb.

No geral, é um bom passatempo especialmente para quem gosta de romance cheio de intrigas e serviu para sair um pouco da minha zona de conforto, optando por uma leitura diferente do que leio e de quebra conhecendo uma outra autora.

Nota: 3,5 ★

Livro 2 - A Perversa
Livro 3 - O Impostor

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27 de dezembro de 2018

Desejo e Escândalo - Lorraine Heath - Sins of all Seasons #1


Mick Trewlove é o filho bastardo do duque de Hedley, mas ninguém sabe disso. Mesmo depois de se tornar um empresário de sucesso, ele ainda busca vingança contra o homem que o abandonou. E qual a melhor forma de fazer isso do que seduzir a noiva do filho legítimo do duque? Lady Aslyn está noiva do conde Kipwick, filho único do duque de Hedley, mas se vê, inesperadamente, apaixonada pelo misterioso bilionário Mick Trewlove. Durante os passeios pelos parques de Londres, ela começa a desconfiar de que algo se esconde por trás do sorriso sedutor, mas não tem certeza. Quando os segredos são revelados, uma reviravolta inesperada surpreende Mick, que terá que escolher entre manter seu plano de vingança ou ser feliz.


RESENHA:
27/12/2018

Entre thrilles e romances policiais eu sempre gosto de pegar um romance de época por que ele tem aquela função de deixar as horas menos tensas e mais leves e geralmente não tenho altas expectativas quanto à essas leituras, afinal a gente sabe (e adora) que normalmente vamos encontrar vários clichezinhos.
Acontece que eu fui positivamente supreendida com esse livro e por isso entrou para a listinha de romances favoritos do ano.

Mick é um cara super bem resolvido na vida. Conquistou fortuna, respeito mas o que ele ainda mais quer é ser reconhecido pelo duque de Hedley como filho legítimo. 
Assim que ele nasceu, foi tirado dos braços de sua mãe e entregue à viúva Trewlove para que fosse "desovado", porém a mulher desistiu e acabou criando-o junto com outras crianças que deveriam ter o mesmo destino.
Essa amargura o faz bolar um plano: Ele irá se aproximar de seu irmão, filho legítimo do duque e se aproveitará de seu vício no jogo para tê-lo em suas mãos e de quebra roubar a noiva dele.
Quanto à parte de carregar o irmão pra jogatina ele começará a ter sucesso, porém quanto à apenas desfrutar da Lady Aslyn e descartá-la, aí já não vai ser assim tão fácil. O problema é que ela é simplesmente encantadora e vai virar a cabeça dele.
Lady Aslyn foi criada com o noivo e desde crianças são prometidos um ao outro. Por esse motivo ela nunca teve seu debut e nem foi cortejada por nenhum outro pretendente e de repente se vê fascinada pelo Mick, que vai despertar emoções e sentimentos que ela sequer sabia existir.
Quanto mais ela fica perto do Mick, mais certeza ela tem que Kipwick não é homem pra ela e Mick vê que fica cada vez mais difícil de contar a verdade à ela.
A gente já percebe onde isso vai dar enquanto lê, a tristeza que a protagonista vai sentir quando perceber que foi usada para um propósito, porém a maneira que a autora criou a cena da revelação final me deixou muito surpresa. Eu realmente adorei como ela fez e fiquei emocionada!

Lorraine Heath acertou na construção desse romance. Apesar de conter cenas hot's, ela foca mais no sensual, no convívio familiar e aborda questões como vício e preconceitos. 
A química entre o casal é forte, as cenas entre eles é carregada de tensão e sem briguinhas e discussões desnecessárias.
O relacionamento forçado entre ela e Kip foi bem colocado e a maneira protetora com que o Mick lida com sua família adotiva e até mesmo com ela, é tudo muito gostoso e prazeroso de ler.
Adorei seus irmãos e as próximas estórias serão com eles então espero que a editora continue publicando.

Eu super recomendo esse livro. Mais um da autora que entra para os meus favoritos.
Feliz 2019!!


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12 de dezembro de 2018

Perigo Para Um Inglês - Sarah MacLean - Escândalos e Canalhas #3


Malcolm Bevingstoke, o Duque de Haven, viveu os últimos três anos na solidão auto-imposta, pagando o preço por um erro, e perdendo, para sempre, um amor. Mas Haven precisa de um herdeiro, o que significa que ele deve encontrar uma esposa até o final do verão. Há apenas um problema – ele já tem uma…

Depois de anos no exílio, Seraphina, a Duquesa de Haven, retorna a Londres com um único objetivo – encontrar a felicidade, livrando-se do homem que partiu seu coração. Mas o marido lhe oferece um acordo: ela poderá ter sua liberdade, assim que encontrar uma substituta. Isso significa que terá que passar o verão com o marido que ela não quer, mas que, de alguma forma, não consegue resistir.

O Duque tem apenas um verão para estar com a esposa e convencê-la de que, apesar do passado, ele poderá tornar o felizes para sempre, uma realidade todos os dias...

RESENHA:
12/12/2018

Sarah MacLean quando acerta é em cheio! É o caso dessa série, que eu amei e favoritei todos até agora.
Malcolm é aquele safado do primeiro livro, que que foi pego traindo a esposa grávida e foi jogado no laguinho pela cunhada.
Como a autora vai fazer uma estória pra justificar essa traição sem tamanho? Como vamos gostar desse protagonista?
Mas gente, a autora conseguiu, acertou e ouso dizer que foi o melhor dela que li até agora.

A estória começa no ponto que parou lá atrás, com o Duque de Haven descontando toda sua ira em Seraphina por sua irmã tê-lo humilhado diante de tanta gente.
O começo por si só é triste e tocante e à partir desse momento você não consegue mais deixar de ler. E foi o que aconteceu comigo, que li em menos de 24 horas!
Três anos se passaram desde que Sera foi embora, três anos que Malcolm a procura incessantemente e qual não é sua surpresa quando ela aparece linda e segura de si durante uma sessão do parlamento. 
O que ela quer é bem simples, o divórcio, e não vai desistir até conseguir sua liberdade. Acontece que o duque não cogita essa hipótese e vai fazer de tudo para reconquistar a mulher.
Eu amei! O embate entre eles é grande. Ao mesmo tempo que sai faíscas quando eles estão juntos, nenhum dos dois quer ceder nos seus objetivos.
A autora construiu tão bem a estória que fica difícil você não torcer pelo duque.
As mudanças de tempo também foram muito importantes na leitura que volta ao passado para contar como eles se conheceram até quando ela partiu, intercalando com o momento presente.
Em certo momento Sera já tinha começado a me irritar com sua teimosia, mas enquanto isso a autora ia deixando a leitura mais leve com as irmãs da Sera, principalmente Sesily, ela é demais! Me diverti muito com ela e estou louca por sua estória. Ela faz o papel provocativo e não aceita não como resposta e isso provoca muita tensão entre ela e um outro personagem.

Perigo para um inglês é uma estória de amor, recomeços e acima de tudo perdão.
Super recomendo!


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13 de novembro de 2018

Pecados no Inverno - Lisa Kleypas - As Quatro Estações do Amor #3



Agora é a vez de Evangeline Jenner, a Wallflower mais tímida que também será a mais rica quando receber sua herança. Mas primeiro ela tem que escapar das garras de seus ambiciosos parentes, Evie recorre a Sebastian, visconde de St Vincent, um conhecido mulherengo, com uma proposta incrível: que se case com ela!
A fama de Sebastian é tão perigosa que trinta segundos a sós com ele arruínam o bom nome de qualquer donzela. Mesmo assim, esta cativante jovenzinha se apresenta em sua casa, sem acompanhante, para lhe oferecer sua mão.
Mas a proposta impõe uma condição: depois da noite da lua-de-mel, o casal não voltará a ter relações íntimas. Evie não deseja torna-se apenas mais uma que Sebastian descarta sem piedade, o que significa que Sebastian simplesmente tem que trabalhar mais duro na sua sedução... ou, talvez entregar seu coração pela primeira vez em nome do verdadeiro amor.


RESENHA:

13/11/2018

Enfim chegou a vez da tímida Evie, a mais improvável de se casar até mesmo por causa da sua gagueira, consequência de maus tratos vividos e que se manifesta toda vez que se sente intimidada, ou fica nervosa, ou com vergonha... enfim, não são muitas pessoas que tem paciência para uma conversa com ela.

Cansada de ser negligenciada e tratada como lixo, Evie resolve fugir da casa dos tios agora que está prometida ao asqueroso primo Eustace somente por causa da sua fortuna.
Evie prefere morrer à ter que se casar com Eustace, ainda mais agora que seu pai está à beira da morte e os tios a impedem de visitá-lo. Assim, querendo passar os últimos momentos do pai ao lado dele, ela foge e procura abrigo na casa de St. Vicent o mais libertino já conhecido. 
St. Vicent precisa de uma noiva com um dote gordo para não ir à falência de vez e Evie precisa de um marido para livrar a si e sua herança das garras do tio e esse acordo entre o casal parece ser a solução ideal.
A ideia é que depois de casados cada um siga sua vida como preferirem, mas claro que tudo muda quando eles chegam ao destino final.
O pai da Evie é dono de uma casa de jogos que está com problemas financeiros e St. Vicent vai tomar a frente dos negócios e isso será apenas o começo da mudança em sua vida.
Eu adorei essa estória, adorei a forma como a autora construiu a relação dos dois já que Sebastian teve um comportamento deplorável no livro anterior e ficou difícil para mim sentir empatia por ele, mas aos poucos ele foi me ganhando e por fim devorei o livro.
Sem contar a participação de outros personagens queridos, como o Cam dos Hathaways tendo uma participação muito importante e a chegada da Lillian que deu um ar cômico para a estória, já que ela estava com Sebastian entalada na garganta ainda.

Ainda bem que essa série só melhorou e agora me sinto mais animada para concluí-la. Depois da participação da Daisy nesse livro, confesso que estou bem curiosa para o que ela vai aprontar :-)

Nota: 4,5 ★

* No livro Um Acordo Pecaminoso da série Os Ravenels, o filho desse casal é o protagonista *

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7 de novembro de 2018

BestSeller 153 - Adorável Pecador - Suzanne Enoch - Trilogia Lessons in Love #2


Sedutor ou seduzido?...

O marquês de St. Aubyn é conhecido por "Saint", mas está bem longe de ser um "santo". Evelyn Ruddick sabe que deve evitá-lo a qualquer custo, mas ela quer muito ajudar as crianças do orfanato do qual Saint é o presidente do conselho. Está determinada a ensinar o arrogante e atraente marquês a arte de se tornar um cavalheiro exemplar, mas isso não será nada fácil, até porque a simples proximidade daquele homem a faz desejar inverter os papéis para que ele lhe ensine a arte da sedução...

A ideia de colaborar para o projeto de Evelyn é absurda para Saint, porém aquela jovem linda e teimosa se recusa a desistir! Sendo assim, o que mais resta a um libertino que se preze além de seduzir a formosa dama? O problema é que Saint logo descobre que é ele quem está sendo seduzido pela pureza e inocência da encantadora Evelyn. A tentação de viver uma ardente paixão nos braços dela será capaz de realizar o impossível e corrigir aquele adorável pecador?...

RESENHA:
07/11/2018

Há pouco mais de um ano li o primeiro livro dessa trilogia (A Aposta) - Resenha Aqui - e que esse ano foi relançado com o título de "Como se Vingar de um Cretino" e eu amei!
Tão logo coloquei os outros na minha lista de leitura e tive a sorte de encontrar o segundo volume em uma banca de livros.
Essa estória é tão deliciosa e divertida quanto à primeira e por esse motivo já deixo aqui minha recomendação de leitura.

Evelyn que vive sob os cuidados do irmão mais velho, tem como única função participar de chás políticos para ajudá-lo a conquistar uma vaga no parlamento. Sem motivação e querendo ser útil, ela resolve ajudar as crianças de um orfanato da cidade mas pra isso ela precisa convencer o marquês de St. Aubyn a aceitar sua ajuda, já que ele é o curador do lugar.
St. Aubyn - ou Michael - não tem nenhuma intenção de ficar por muito tempo cuidando do lugar pois é uma função que foi imposta por sua mãe, porém vai se aproveitar da sua posição para fazer joguinhos com a Evelyn e para isso impõe algumas condições à ela. Em contra partida, Evelyn vai ensinar algumas lições ao marquês, assim como a protagonista do primeiro livro.
Em meio às confusões e joguinhos de ambas as partes, o casal vai se afeiçoar um ao outro e lutar contra esses sentimentos, proporcionando cenas divertidas e sensuais.
Apesar de desejarem coisas diferentes; ela querendo que ele deixe de ser um libertino e ele querendo evitar à qualquer custo o casamento; a atração entre eles vai ser mais forte que tudo.
No entanto, Evelyn está com seus dias de solteira contados já que seu irmão tem planos para seu futuro que não incluem um libertino.

Recomendo muito essa leitura, super leve e prazerosa.
E o que foi o final desse livro? Que fofo, amei!!!!

Aqui 

Trilogia Lessons In Love

BestSeller 148 - A Aposta - (Livro 1) - Tristan Carroway (Visconde Dare) e Georgiana Halley
ou Como Se Vingar de um Cretino
BestSeller 138 - O Segredo de Carroway (Livro 3) - Robert Carroway e Lucinda Barrett


Nova Edição:


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25 de outubro de 2018

Entre o Amor e a Vingança - Sarah MacLean - O Clube dos Canalhas # 1


O que um canalha quer, um canalha consegue...

Uma década atrás, o marquês de Bourne perdeu tudo o que possuía em uma mesa de jogo e foi expulso do lugar onde vivia com nada além de seu título. Agora, sócio da mais exclusiva casa de jogos de Londres, o frio e cruel Bourne quer vingança e vai fazer o que for preciso para recuperar sua herança, mesmo que para isso tenha que se casar com a perfeita e respeitável Lady Penélope Marbury.

Após um noivado rompido e vários pretendentes decepcionantes, Penélope ficou com pouco interesse em um casamento tranquilo e confortável, e passou a desejar algo mais em sua vida. Sua sorte é que seu novo marido, o marquês de Bourne, pode proporcionar a ela o acesso a um mundo inexplorado de prazeres.

Apesar de Bourne ser um príncipe do submundo de Londres, sua intenção é manter Penélope intocada por sua sede de vingança - o que parece ser um desafio cada vez maior, pois a esposa começa a mostrar seus próprios desejos e está disposta a apostar qualquer coisa por eles, até mesmo seu coração.

RESENHA:
25/10/2018

Esse é de longe o pior romance de época que já li, que aliás, de romance não tem nada! Faltou tudo aqui: romance, diálogos, carinho. Em compensação sobrou desprezo.
O Michael é um escroto de homem. Conhece a Penelope desde a infância e depois de perder toda sua fortuna em apostas (ele tinha 21 anos e portanto não era mais criança), volta após 10 anos todo revoltadinho com a vida e desconta em todo mundo suas frustações, até mesmo na Penelope.
Enquanto ela fica completamente encantada em vê-lo novamente, ele ao contrário é extremamente grosso e despeja nela todo seu rancor.
Sabendo que as terras quem eram dele agora são da família dela e parte do seu dote, ele a força num casamento sem amor sendo que bastava ele pedir com carinho e ela teria aceito.
Ela, uma porta de tão sem personalidade, aceita tudo com resignação. Tipo, já que não posso casar por amor então que seja com meu "amigo" de infância.
Nada nessa estória me agradou. Nem os personagens, nem suas motivações - aliás a falta delas - e muito menos a trama.
Ela passa o tempo todo sozinha enquanto ele fica no clube se afundando em mágoas e apanhando no ringue. Outra característica detestável no personagem, que não quer a esposa pra valer mas ninguém pode brincar com o nome dela que ele sai logo dando safanão nos outros.
Terminar foi um parto, fui fazendo leitura dinâmica. Desnecessárias tantas páginas de uma narrativa repetitiva e cheia de lenga lenga por parte dos dois e o final, muita marmelada pra uma estória só. 
Enfim, completamente decepcionada com tudo nesse livro. Desanimou até pra continuar a série.

Ótimo pra quem gostou por que eu perdi meu tempo.

Nota: 2,5 ★

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22 de outubro de 2018

Tudo aquilo que nos separa - Rosie Walsh


Sete dias perfeitos e então ele desapareceu.

Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida.

Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele.

O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo ― e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.


RESENHA:
22/10/2018

Tudo aquilo que nos separa é aquele livro que esperei ansiosamente para tê-lo em mãos. Estava louca de vontade de ler e assim que consegui parei o que estava lendo para começá-lo.
Logo de cara fui fisgada pela sua premissa cheia de romance e mistérios e devorei as primeiras páginas ansiosa por descobrir o que a autora traria. Talvez essa empolgação toda tenha atrapalhado pois a estória não foi tudo aquilo que eu esperava.
A primeira parte do livro - pouco mais da metade - vamos conhecer a estória da Sarah, uma mulher de 40 anos recém divorciada que acaba de se apaixonar perdidamente por um estranho. Bastou uma semana ao lado dele para ter certeza de que ele era o homem da sua vida, tamanha sintonia e afinidade entre os dois.
Mas ao final de sete dias de puro romance e após promessas de um próximo reencontro, Eddie nunca mais a procurou.
A falta de contato e respostas por parte de Eddie deixa Sarah absolutamente descompensada e ela envia mensagens e mais mensagens incansavelmente, sem nenhum sucesso. Ela está decidida à saber do paradeiro dele e não segue nenhum conselho dos amigos quando sugerem que ela o esqueça.
Sério, como pode a pessoa ser tão carente assim? Sarah não tem nenhuma auto estima e nem um pingo de amor próprio. Isso, somada a uma narrativa por muitas vezes arrastada e detalhista, fez com que diminuísse meu interesse pela leitura consideravelmente. 
Outra coisa que não curto nas estórias são crianças que se comportam como adultos e se metem na conversa. O garoto aqui tem 7 anos e se intromete no assunto dos adultos como se fosse a coisa mais natural do mundo.

A segunda parte trará ao leitor revelações e a resolução de muitas questões e aí a trama fica mais interessante, ainda que continue com excesso de narrativa que considerei desnecessários.
A solução do mistério foi bem diferente do que imaginei e achei muito bem narrada e emocionante, mas nessa altura já não contribuía muito para uma nova perspectiva e o final não foi inesperado.
Gostei da escrita da autora e o mistério do livro foi o que me cativou durante a leitura, mas o tempo que ela segura tanta informação do leitor fez com que não despertasse em mim a mesma paixão que despertou na maioria das outras pessoas que o leram.

Acredito que a ansiedade sempre me prejudica quando pego um novo livro. Preciso ler sem esperar muito em troca e aí sim, acabo aproveitando mais da leitura.
Um bom livro mas está longe de ser surpreendente ou um dos melhores que já li.

Nota: 3,5 ★

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10 de outubro de 2018

Segredos e Mentiras - Diane Chamberlain


Cara Anna, Já comecei esta carta várias vezes e aqui estou, começando-a novamente, sem fazer a mínima ideia de como lhe dizer. A carta não terminada é a única pista que Tara e Emy têm para entender o que levou sua amiga Noelle ao suicídio. As três eram inseparáveis desde a faculdade e tudo a respeito de Noelle – seu trabalho de parteira, a forma como se dedicava apaixonadamente a diversas causas sociais, seu amor pelos amigos e a família – se encaixava na descrição de uma mulher que amava a própria vida.
Só que havia muitas coisas que Tara e Emy desconheciam. Por exemplo, quem é Anna e por que Noelle nunca a mencionara.

Com a descoberta da carta e do terrível segredo que a motivou, as duas começam a desvendar a verdade sobre essa mulher forte, independente e gentil que entrou em suas vidas trazendo amor e compaixão, mas que também pode ser a responsável por muitas tristezas e ilusões.

Com delicadeza e equilíbrio, Diane Chamberlain constrói uma história sensível sobre amizade e relacionamentos e levanta a pergunta: até que ponto você seria capaz de perdoar alguém que ama?

RESENHA:
10/10/2018

Primeiro quero dizer o quanto amei a escrita da autora. Até então eu nunca tinha lido nada dela, mas na ausência de mais lançamentos da Liane Moriarty eu estava carente de livros nesse estilo.
Escolhi pela chamada da capa –  "Uma mentira salvará uma família. A verdade destruirá outra. Qual você escolheria?" – e que livro impressionante!

Emy, Tara e Noelly são amigas da época da faculdade e uma sempre esteve presente na vida da outra.
Enquanto Emy e Tara estão casadas e com filhas, Noelly optou por uma vida sem filhos e solteira, apenas se dedicando à sua paixão: ser parteira como sua mãe.
Mas a vida dessas amigas mudam quando Noelly comete suicídio. Tara e Emy estão inconformadas que a amiga tão querida tenha tirado a própria vida. 
Noelly era saudável, não tinha problemas financeiros e tinha uma mão doente para cuidar, o que poderia ter acontecido na vida dela que a levasse à esse extremo? 
Dispostas à qualquer coisa que explicasse esse desfecho, as duas irão fazer de tudo para descobrir o motivo, já que a amiga não deixou nem um bilhete de despedida.
Quando Emy começa a esvaziar a casa de Noelly, ela encontra escondido em seus documentos uma carta chocante, porém não finalizada para uma tal de Anna. Ela mostra à carta para Tara e as duas começam a investigar a fundo a vida da amiga.
Só que assim que elas começam a cavar a intimidade de Noelly, muitos segredos irão surgir e elas vão perceber que não conheciam a amiga como imaginavam.
A vida delas irão girar em torno das mentiras e mistérios de Noelly e isso mudará a vida delas para sempre.

Os capítulos se alternam entre o presente nas narrativas de Emy e Tara e no passado de Noelly em terceira pessoa.
Mais para frente irão surgir outros narradores que acrescentarão mais fluidez à estória.
É um drama familiar muito envolvente e bem ágil. As primeiras páginas que envolvem o suicídio de Noelly são um pouco mornas mas assim que as amigas começam a investigar, a trama muda e ganha um novo ritmo.
Eu adorei esse livro, me envolvi completamente na vida dessas pessoas, não conseguia parar de ler enquanto não chegasse o final.
Foi uma mistura de sentimentos, raiva, compaixão, ansiedade, tristeza.... adoro quando a autora sabe conduzir uma estória com tantos altos e baixos e manter a atenção do leitor.
Eu super recomendo essa leitura, que não é leve, que deixa a gente com o coração na mão mas mesmo assim impossível largar e absolutamente arrebatadora.

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30 de julho de 2018

E Viveram Felizes Para Sempre - Julia Quinn - [Os Bridgertons 9]



Alguns finais são apenas o começo...

Era uma vez uma família criada por uma autora de romances históricos...

Mas não era uma família comum. Oito irmãos e irmãs, seus maridos e esposas, filhos e filhas, sobrinhas e sobrinhos, além de uma irresistível matriarca. Esses são os Bridgertons: mais que uma família, uma força da natureza.

Ao longo de oito romances que foram sucesso de vendas, os leitores riram, choraram e se apaixonaram. Só que eles queriam mais. Então começaram a questionar a autora: O que aconteceu depois? Simon leu as cartas deixadas pelo pai? Francesca e Michael tiveram filhos? O que foi feito dos terríveis enteados de Eloise? Hyacinth finalmente encontrou os diamantes?

A última página de um livro realmente tem que ser o fim da história? Julia Quinn acha que não e, em E viveram felizes para sempre, oferece oito epílogos extras, todos sensuais, engraçados e reconfortantes, e responde aos anseios dos leitores trazendo, ainda, um drama inesperado, um final feliz para um personagem muito merecedor e um delicioso conto no qual ficamos conhecendo melhor ninguém menos que a sábia e espirituosa matriarca Violet Bridgerton.
Veja como tudo começou e descubra o que veio depois do fim desta série que encantou leitores no mundo inteiro.

Comentário:
30/07/2018


Livro com segundos epílogos para cada um dos Bridgertons, porém desnecessário na minha opinião.
Os epílogos não acrescentaram nada de excepcional aos livros que foram finalizados de forma satisfatória para mim.
No entanto algumas exceções: O epílogo da Francesca foi o que mais me emocionou. Essa pequena continuação realmente fez diferença na estória do casal.
O que se refere ao casal Lucy e Gregory me deixou bem tensa, confesso. 
E por fim o conto da Violet que eu tanto esperava, valeu a pena. Finalmente ficamos sabendo como ele conheceu Edmund e como eles se apaixonaram... adorei!


P.S.: Acho que a irmã de Edmund é a protagonista de Uma Dama Fora dos Padrões, da série Os Rokesbys.

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29 de julho de 2018

Tempo de Segredos - Deanna Raybourn - [Lady Julia Grey Novel]




Porque onde tu estás, está todo o meu mundo."...que os ímpios sejam humilhados e calados fiquem no seu túmulo".
Estas palavras sinistras, tiradas de um livro dos salmos, foram a última ameaça que sir Edward Grey recebeu do seu assassino. Antes de poder mostrá-las a Nicholas Brisbane, o investigador privado que tinha contratado para se proteger, sir Edward caiu morto na sua casa de Londres, na presença da sua esposa, Julia, e de vários convidados. Embora ela estivesse convencida de que o marido tinha morrido em consequência de uma longa enfermidade, não hesitou em pedir ajuda ao enigmático Brisbane quando descobriu o papel onde figuravam aquelas palavras.
Tentando levar o assassino de Edward perante a justiça, Julia começou a seguir pistas que revelaram uma verdade ainda mais terrível... Umas pistas que a aproximavam de um criminoso que esperava a sua chegada com impaciência.


RESENHA:
29/07/2018

Eu tinha esse livro há muito tempo mas como é uma versão Português/Portugal, sempre o deixava pra depois.
Comecei a ler no escuro, sem saber absolutamente nada sobre a trama pois não tinha nenhuma resenha no Skoob mas a junção de thriller com romance de época foi o suficiente para despertar meu interesse de uma vez.

Durante uma festa na casa dos Grey, sir Edward passa mal em meios aos convidados e menos de uma hora depois está morto. Já era sabido que ele sofria de problemas cardíacos e morreria ainda na juventude, assim como seu pai e seu avô. 
Isso já acontece nas primeiras linhas e de imediato já me vi entretida na leitura. Também é nesse momento que Lady Julia conhece o enigmático Nicholas Brisbane, que ajuda a prestar os primeiros socorros.
Passado alguns dias, Nicholas procura Lady Julia para dizer que seu marido pode ter sido assassinado, pois sir Edward o tinha contratado para descobrir quem estava enviando cartas anônimas à ele. Como não tinha dado tempo de uma investigação, Nicholas se sente na obrigação de prestar esse último serviço mas a viúva se nega. Ela acha que o investigador está apenas se aproveitando da situação para arrancar algum dinheiro dela e o põe pra fora da sua casa.
Depois de muitos meses, Julia encontra uma carta anônima escondida entre as coisas do marido e procura Brisbane para ajudá-la mas ele a lembra que já se passou tempo demais e as pistas esfriaram. Com essa recusa ela decide investigar sozinha, forçando-o então a ajudá-la pois teme que ela coloque sua vida em risco.

À partir daí eles vão começar a trabalhar juntos e recolher pistas. Nicholas deixando-a afastada de situações perigosas e ela desobedecendo quase sempre seus conselhos.
Como percebi depois, não é um livro de romance arrebatador mas sim a construção de um relacionamento que muito futuramente irá acontecer.
Eu não sabia que era uma série quando li, só vim saber depois, mas se soubesse talvez não tivesse lido e iria perder uma ótima estória.
A trama é muito bem escrita, nada clichê, com diálogos bem escritos e personagens bem desenvolvidos. Os capítulos são curtos e sempre começando com frases de livro, como Shakespeare por exemplo.
Os personagens secundários também contribuem muito para a trama, não estão apenas para dar volume.
Apesar de estar numa versão de Portugal, não tive problemas para ler, apenas algumas palavras que tive que procurar o significado mas não atrapalhou em nada a leitura.
Eu amei a escrita dessa autora. Ela é criativa, a maneira como ela conduziu a trama é envolvente e adorei como ela desenvolveu cada personagem e suas funções dentro da estória.
O romance fica mesmo em segundo plano pois terá sequência nos livros seguintes, que infelizmente só tem na versão inglesa.
Na sequência da série conforme evolui o relacionamento dos protagonistas, vão também surgir outros crimes que eles desvendarão juntos.
Mas valeu muito a pena essa leitura, o suspense que envolve o assassino e a maneira que a autora transformou a estória, desvendando os mistérios que alguns personagens escondiam, foi excelente! Queria muito ler as outras estórias dessa série e também mais livros dessa autora.

Descobrir Deanna Raybourn só me fez perceber como sinto falta de tramas assim. Juntar meus dois gêneros favoritos num livro só, seria perfeito demais!
Quantos autores assim não estão escondido por aí?

Nota: 4,5

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29 de junho de 2018

Como Se Casar Com Um Marquês - Julia Quinn - [Agentes da Coroa # 2]


Elizabeth Hotchkiss precisa se casar com um homem rico, e bem rápido. Com três irmãos mais novos para sustentar, ela sabe que não lhe resta outra alternativa.

Então, quando encontra o livro Como se casar com um marquês na biblioteca de lady Danbury, para quem trabalha como dama de companhia, ela não pensa duas vezes: coloca o exemplar na bolsa e leva para casa.

Incentivada por uma das irmãs, Elizabeth decide encontrar um homem qualquer para praticar as técnicas ensinadas no pequeno manual.

É quando surge James Siddons, marquês de Riverdale e sobrinho de lady Danbury, que o convocou para salvá-la de um chantagista. Para realizar a investigação, ele finge ser outra pessoa. E o primeiro nome na sua lista de suspeitos é justamente... Elizabeth Hotchkiss.

Intrigado pela atraente jovem com o curioso livrinho de regras, James galantemente se oferece para ajudá-la a conseguir um marido, deixando-a praticar as técnicas com ele. Afinal, quanto mais tempo passar na companhia de Elizabeth, mais perto estará de descobrir se ela é culpada.

Mas quando o treinamento se torna perfeito demais, James decide que só há uma regra que vale a pena seguir: que Elizabeth se case com seu marquês.

RESENHA:
29/06/2018

Nesse segundo e último volume de Agentes da Coroa enfim conheci a estória do James que eu tanto ansiava. Ele já era meu favorito no primeiro livro e por isso esperava uma grande estória pra ele, com aventuras dignas de um agente.
Mas que decepção eu tive! Fui com altas expectativas nesse livro e foi um balde de água fria.
Primeiro que ele como agente não teve função nenhuma e pelo nome da série era isso que eu esperava, no mínimo. Foi um personagem apagado que protagonizou cenas sem nenhuma surpresa ou emoção.

James é chamado pela sua tia Lady Danbury para descobrir quem é a pessoa que a está chantageando, por isso ele chega como administrador de fazendas. Ali ele conhece a encantadora Elizabeth, que trabalha há 5 anos para sua tia e logo um fica fascinado pelo outro.
Porém, Elizabeth precisa se casar com um homem rico e James por enquanto não pode se revelar pra ela enquanto não descobrir quem é o chantagista.
Nesse meio tempo nada de muito interessante acontece entre eles. Alguns passeios pelo jardim e encontros pela casa entre situações desastrosas com intenção de serem engraçadas.
Esperava mais de romance e a quantidade de coisas que me incomodaram durante a leitura, tirou qualquer prazer nela. Até mesmo Lady Danbury me cansou com sua bengala, pois suas participações eram sempre iguais.
Elizabeth parece ter menos juízo que sua irmã de 14 anos. Onde uma mulher de mais de 20 anos se tranca num quarto e é alimentada por 3 crianças?
Lady Danbury deveria pagar uma miséria pra moça, já que ela e os irmãos mal tem o que comer. E depois, quando que ela descobre a identidade do James, aquele monte de gente dando pitaco, se metendo e gato miando... céus, o que foi aquilo?
Mas vejam só, assim que terminei o livro e vi a quantidade absurda de 5 estrelas que esse livro recebeu, vi que o problema era comigo mesmo e essa estória não rolou pra mim definitivamente, então não levem em conta minha opinião.
Enfim, preciso urgente dar uma pausa nos romances de época, principalmente esses primeiros que a autora escreveu. Já até tirei os outros antigos da minha meta de leitura.
Vou dar um tempo até que sinta saudades desses romances novamente e ter mais disposição para o clichês que tanto gosto.

Nota: 3,5

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6 de junho de 2018

Era Uma Vez No Outono - Lisa Kleypas - [As Quatro Estações do Amor 2]



A jovem e obstinada Lillian Bowman sai dos Estados Unidos em busca de um marido da aristocracia londrina. Contudo nenhum homem parece capaz de fazê-la perder a cabeça. Exceto, talvez, Marcus Marsden, o arrogante lorde Westcliff, que ela despreza mais do que a qualquer outra pessoa.

Marcus é o típico britânico reservado e controlado. Mas algo na audaciosa Lillian faz com que ele saia de si. Os dois simplesmente não conseguem parar de brigar.

Então, numa tarde de outono, um encontro inesperado faz Lillian perceber que, sob a fachada de austeridade, há o homem apaixonado com que sempre sonhou. Mas será que um conde vai desafiar as convenções sociais a ponto de propor casamento a uma moça tão inapropriada?

RESENHA:
06/06/2018

Enfim, depois de dois anos que li o primeiro resolvi dar outra chance para as Flores Secas e conhecer a estória de Lillian e Marcus. Ainda bem por que é sem dúvida bem melhor que o primeiro, apesar da Lisa ter pecado em alguns pontos na minha opinião.

Lillian é chata. Ponto. Não sei o que acontece com as moças dessa série mas vai ver é por isso que ficaram tomando chá de cadeira. Achei a mocinha muito criançona, gosto quando as personagens são divertidas e provocam os mocinhos, mas quando o fazem por birra me irrita demais. Tem uma cena que ela quer montar à cavalo que define o que quero dizer.
Marcus é um homem sério, mais reservado. Não tem afinidade nenhuma com os pais mas se dá muito bem com as irmãs.
Os protagonistas se conhecem a bastante tempo mas não gostam um do outro e quando a família da Lillian vai passar um tempo na casa de campo do Marcus, a convivência vai aproximar os dois. Claro que vão bater boca, vão se alfinetar quase o tempo todo como qualquer outro romance clichê.
Gostei bem mais do Marcus que da Lillian, mas meu interesse maior na leitura era pelo St. Vincent. É mais o tipo que curto nos livrinhos de romance de época (só em livrinhos, diga-se de passagem), bem canastrão e libertino. 
Porém, no desenrolar da estória a autora pecou com esse personagem e acabou minhas expectativas. Agora ele retorna no terceiro volume e sinceramente tô bem curiosa pra saber como a autora vai "melhorar" esse personagem.
Um ponto negativo nesse livro foi a primeira noite dos dois. Sério, não me convenceu! Não combinou com o perfil do Marcus.

Mas no geral eu gostei da estória - mesmo com aquele final que achei muito forçado - pois ela flui rápida e tranquilamente.
Agora vou esperar um tempo para digerir o St. Vincent para depois ler o terceiro volume que dizem ser o melhor da série. Vamos ver ;-)

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20 de março de 2018

Um Sedutor Sem Coração - Lisa Kleypas - Os Ravenels # 1




Devon Ravenel, o libertino mais maliciosamente charmoso de Londres, acabou de herdar um condado. Só que a nova posição de poder traz muitas responsabilidades indesejadas – e algumas surpresas.

A propriedade está afundada em dívidas e as três inocentes irmãs mais novas do antigo conde ainda estão ocupando a casa. Junto com elas vive Kathleen, a bela e jovem viúva, dona de uma inteligência e uma determinação que só se comparam às do próprio Devon.

Assim que o conhece, Kathleen percebe que não deve confiar em um cafajeste como ele. Mas a ardente atração que logo nasce entre os dois é impossível de negar.

Ao perceber que está sucumbindo à sedução habilmente orquestrada por Devon, ela se vê diante de um dilema: será que deve entregar o coração ao homem mais perigoso que já conheceu?

Um sedutor sem coração inaugura a coleção Os Ravenels com uma narrativa elegante, romântica e voluptuosa que fará você prender o fôlego até o final.

RESENHA:
20/03/2018

Mais uma série de época delicinha, assim fica difícil resistir!

Com a morte de Theo, Devon Ravenel o primo e sucessor recebe de herança o título de conde, um condado falido, 3 primas solteiras que ainda não foram apresentadas à sociedade e de quebra uma viúva que vai abalar seu psicológico.
Assim que Devon chega na propriedade dos Ravenels e vê o lugar basicamente em ruínas, seu primeiro impulso é vender tudo pois junto com o título vêm uma enorme dívida. Mas tão logo conhece as primas e Kath – a viúva – ele se vê na obrigação de cuidar delas e prover seu sustento.
E pra isso ele vai contar com a ajuda do irmão mais novo, West, que vai ter que abandonar a rotina diária de bebidas e assumir responsabilidades. Foi ótimo ver como ele se regenerou durante a leitura, recuperando até mesmo a beleza que ele havia perdido por conta do álcool.

Devon não se mostrou tão libertino quanto pensei, em compensação Kathleen se tornou uma personagem chata e cansativa com o passar dos capítulos. Nada que tenha sido difícil de suportar, mas no início a tensão entre os protagonistas proporcionavam cenas mais divertidas e a leitura até fluiu mais rápido, no entanto com o passar do tempo e quanto mais intimidades ela tinha com Devon mais difícil ela se tornava, ficando parecida com aquelas tiazonas sexagenárias.

Uma coisa que gosto demais nesses romances de época é quando os personagens – principalmente os masculinos – tenham alguma ocupação que não seja marcar presença em bailes e clubes ou mesmo correr atrás das mocinhas.
Gosto quando eles trabalham, quando sua função não seja depender de título. Acho que isso me fez ficar tão fã dos Hathaways, uma família que era engajada e sempre lutou para manter os bens e a união entre eles.
Aqui vemos Devon e seu irmão fazendo de tudo para recuperar o principado e manter os arrendatários, muitas vezes tendo que tomar atitudes mais difíceis. Nessas horas a protagonista mais me irritava, pois batia de frente com ele mas não se colocava no seu lugar.
Essas situações ajudaram para que a leitura não ficasse enfadonha como acontece em alguns livros onde o mocinho não tem mais nada a fazer na vida do que ficar atrás da protagonista.

No geral foi uma leitura gostosa, sem grandes novidades. São situações e comportamentos típicos do gênero e com um finalzinho que te deixa bem ansiosa pelo próximo. 
Estou na expectativa pelo romance da Helen com o Winterborne, tem ingredientes para ser melhor ainda que o primeiro.
Não chega a ser um Hathaway mas pra mim esse já foi bem melhor que o primeiro da série "As quatro estações do amor".
Recomendo? Claro :-)

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26 de fevereiro de 2018

A Caminho do Altar - Julia Quinn - Os Bridgertons # 8


Ao contrário da maioria de seus amigos, Gregory Bridgerton sempre acreditou no amor. Não podia ser diferente: seus pais se adoravam e seus sete irmãos se casaram apaixonados. Por isso, o jovem tem certeza de que também encontrará a mulher que foi feita para ele e que a reconhecerá assim que a vir. E é exatamente isso que acontece.

O problema é que Hermione Watson está encantada por outro homem e não lhe dá a menor atenção. Para sorte de Gregory, porém, Lucinda Abernathy considera o pretendente da melhor amiga um péssimo partido e se oferece para ajudar o romântico Bridgerton a conquistá-la.

Mas tudo começa a mudar quando quem se apaixona por ele é Lucy, que já foi prometida pelo tio a um homem que mal conhece. Agora, será que Gregory perceberá a tempo que ela, com seu humor inteligente e seu sorriso luminoso, é a mulher ideal para ele?

A caminho do altar, oitavo livro da série Os Bridgertons, é uma história sobre encontros, desencontros e esperança no amor. De forma leve e revigorante, Julia Quinn nos mostra que tudo o que imaginamos sobre paixão à primeira vista é verdade – só precisamos saber onde buscá-la.

RESENHA:
26/02/2018

Um enredo bem decepcionante!
Fiquei triste em finalizar a série do Bridgertons, uma das famílias mais queridinhas das leitoras de romances de época, mas mais ainda por não ter curtido essa estória.

O enredo foi fraco demais, os personagens não me convenceram de nenhuma maneira.
Gregory é um garotão que ainda tinha muito que amadurecer para chegar no nível Anthony ou Simon, e  Lucy é apagada demais, sem sal nem açúcar. Ambos parecem não ter objetivos nenhum na vida e enquanto Gregory se apaixona por nucas (aff sem comentários), Lucy é submissa e aceita tudo que acontece.
Faltou tudo nesse livro, o romance é bem fraquinho e só acontece no final do livro e os diálogos são enfadonhos e repetitivos.
Até metade do livro o mais novo dos Bridgertons está convencido que ama a amiga da mocinha mas depois de tomar um toco se vê apaixonado por ela.... não convence!
Quem fica completamente apaixonado por alguém só de olhar a nuca?
Parece aquelas estórias onde só sobraram dois personagens e a autora tenta a todo custo juntá-los.
Depois do livro todo ter sido uma verdadeira enrolação, teve uma agitação no final que nem assim salvou a estória. Eu não consegui ver química nenhuma entre eles, mas dariam sim grandes amigos.
Enfim, essa é minha opinião e sei que todo mundo gostou, mas infelizmente a leitura não funcionou pra mim.

P.S.: Ainda sonho com a estória da Violet :-)

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