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22 de março de 2023

O amor da minha vida - Rosie Walsh

 

O que você faria se descobrisse que a pessoa com quem se casou não é quem você achava que fosse? 

Em O amor da minha vida, Rosie Walsh, autora do best-seller Tudo aquilo que nos separa, nos apresenta uma história envolvente e cheia de mistérios que nos faz questionar se, em meio a tantas mentiras, pode existir um verdadeiro amor. 
Emma é apaixonada pelo marido, Leo, e pela filhinha deles, Ruby. Ela é capaz de fazer qualquer coisa pelos dois. Mas quase tudo que contou para eles sobre sua vida é mentira. 
E ela nunca seria desmascarada se não fosse pelo próprio marido. Leo é responsável por escrever obituários em um jornal e recebe a missão de redigir o pré-obituário da esposa, que é bióloga marinha e acabou ficando famosa por apresentar uma série na BBC.
Emma está doente, e os dois têm enfrentado momentos difíceis, então Leo encara a tarefa como uma oportunidade de celebrar a vida de sua companheira.
Porém, quando começa a pesquisar a fundo sobre a vida dela, descobre que a mulher que ele ama nunca existiu. Nem o nome dela é verdadeiro. 
Quando segredos obscuros do passado de Emma vêm à tona, ela percebe que precisa arrumar um jeito de provar para Leo que é de fato a pessoa que ele sempre pensou que ela fosse. 
Mas, antes de tudo, ela deve contar ao marido a verdade sobre o outro amor da sua vida.


RESENHA:
22/03/2023

Que livro mais lindo! Já li o outro da autora mas esse superou minhas expectativas! É emocionante e imprevisível!
A trama é dividida em três partes, alternadas pela narrativa de Leo e Emma.
A primeira parte foi bonita, interessante mas a segunda parte da estória me fez devorar o livro e claro, fez subir minha nota 🙂
Enquanto até então só tínhamos o presente do casal nos sendo mostrado, onde fui tirando minhas conclusões (e errando feio), a segunda parte trouxe todo o passado da Emma e aí sim temos uma visão geral do que aconteceu. Amei essa parte da trama!
A terceira e última parte nos traz a conclusão dessa estória tão linda como todo o resto do livro. 
Sem falar na narrativa impecável, sem artifícios para enrolar o leitor.
Eu me surpreendi com o quanto eu gostei dessa estória.
É uma romance contemporâneo, com drama (e gatilhos), e uma pitada de mistério. Uma combinação perfeita, recheada de mensagens e lições de vida.
Eu recomendo fortemente esse livro emocionante!


Nota: 5 ★

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18 de janeiro de 2023

Six Days - Dani Atkins

 

Duas pessoas. Uma história de amor. Seis dias.

Gemma sabe que ela e Finn estão destinados a ficarem juntos. Eles são almas gêmeas. Mas então, no dia do casamento, ele não chega à igreja.
Gemma está convencida de que Finn não a abandonaria assim, mesmo que ele tenha desaparecido uma vez antes. Mas naquela época ele tinha uma razão.
Ela tem certeza de que algo terrível aconteceu, mas ninguém mais está convencido. Mesmo a polícia não está preocupada, dizendo a Gemma que a maioria das pessoas que desaparecem geralmente aparecem em uma semana... supondo que elas queiram ser encontradas.
Nos próximos seis dias, Gemma procura por Finn freneticamente, mesmo que cada revelação chocante esteja dizendo a ela para desistir dele. Em pouco tempo, até ela começa a duvidar de suas próprias memórias de seu amor.

Por quanto tempo ela pode manter sua fé em Finn se todos estão dizendo a ela para deixá-lo ir?

RESENHA:
18/01/2023

Aqui nessa estória vamos acompanhar o desespero da Gemma em encontrar Finn à qualquer custo. Ainda que as pessoas falem dela pelas costas como a noiva abandonada, ela se recusa a acreditar que Finn faria isso com ela no dia do casamento.
Mas ela é a única a acreditar nisso e sua melhor amiga Hannah está sempre ao seu lado, mesmo não concordando com tudo que Gemma faz.

Li os três livros dela publicados aqui no Brasil e simplesmente amei. Esse não me surpreendeu ou me emocionou como os outros.
Não consegui gostar muito da Gemma e nem mesmo do Finn. A autora dá vários motivos para que a gente não goste dele.
Gemma cai de amores por Finn, mas por mais que eu tente procurar os motivos, não consigo encontrar um. Ela poderia ter desistido dele em várias ocasiões, mas parece que a última palavra era sempre dele. Parecia mais carência que amor.
Hannah é o tipo de amiga perfeita. Apoia sempre, mesmo quando discorda. Ela fala as verdades que Gemma precisa ouvir, tenta abrir os olhos da amiga sempre que tem oportunidade. Ela foi meu personagem preferido no livro :)
Fiquei super curiosa para saber o final do livro, o motivo do desaparecimento, mas não me impressionou e os livros da autora são famosos por seus finais bombásticos.
Apesar de não ter gostado tanto como imaginei, foi uma boa leitura. S
ou muito fã da autora e adoro as tramas que ela cria e adoro como ela constróis seus personagens. Quero ler tudo dela!

Nota: 3,5 ★

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26 de janeiro de 2021

O que Alice esqueceu - Liane Moriarty

 


Alice tinha certeza de que era feliz: aos 29 anos, casada com Nick, um marido lindo e amoroso, aguardando o nascimento do primeiro filho rodeada pela linda família formada por sua irmã, a mãe atenciosa e a avó. Mas tudo parece ir por água abaixo quando ela acorda no chão da academia... dez anos depois!  

Enquanto tenta descobrir o que aconteceu nesse período, Alice percebe que se tornou alguém muito diferente: uma pessoa que não tem quase nada em comum com quem ela era na juventude e, pior, de quem ela não gosta nem um pouco.  

Ao retratar a vida doméstica moderna provocando no leitor muitas risadas e surpresas, Liane Moriarty constrói uma narrativa ao mesmo tempo ágil e leve sobre recomeços, o que queremos lembrar e o que nos esforçamos para esquecer.


RESENHA:
26/01/2021

O que Alice esqueceu é o quarto livro da autora que eu leio, que tem uma característica muito particular nas suas narrativas. Toda a construção dos conflitos familiares com um mistério de plano de fundo, marca sua escrita.
Nessa trama o mistério não é tão grande como nos outros livros, assim como os conflitos vivenciados pela protagonista.

Alice sofre uma queda na academia e quando acorda não se lembra de absolutamente nada dos últimos dez anos. A princípio sua maior preocupação é com sua gravidez ainda no começo e por isso tem dificuldades em acreditar que está 10 anos mais velha, com 3 filhos e em fase de divórcio.
O que aconteceu com seu casamento feliz? E como voltar para casa e cuidar de crianças que ela nem conhece?
A leitura fluiu muito bem no início, onde eu devorava as páginas movida pela curiosidade em saber o que se passou na vida da Alice nesses anos todos.
Porém, conforme a trama avançava, percebia que os conflitos da personagem não eram tão interessantes a ponto de me manter presa na leitura como no início.
Uma coisa que me incomodou demais foi as interrupções nas horas mais importantes da estória. Sei que isso é um recurso do autor para despertar a curiosidade mas criado em demasia irrita e foi isso o que aconteceu aqui. Sempre que a Alice tinha alguma dúvida sobre sua vida, as pessoas ou se recusavam a responder ou a resposta não chegava por que alguém interrompia.
Alice perdeu a memória, não se lembra dos filhos, o marido que ela tinha adoração agora a odeia e ela é largada sozinha em casa. Sem ajuda, sem nem mesmo voltar ao médico. Ela continua levando a vida, com suas rotinas no modo automático, como se nada tivesse acontecido.
As crianças parecem adultos conversando, salvo a menorzinha que era uma graça.
A escrita da autora é perfeita, isso é incontestável, mas a estória foi fraca na minha opinião tanto que teremos mais duas narrativas para criar conteúdo. Só o drama de Alice não se sustenta. Quando tudo se revela não há surpresa, não teve nada que impactasse e ainda por cima um epílogo que achei totalmente desnecessário. 
Mas o livro não é ruim. Gosto do modo de escrita dela e a parte do diário da irmã, onde ela é 100% sincera nos seus sentimentos e expõe seus problemas pra mim foi o ponto alto da estória. A irmã sim teve dramas suficientes, muito mais difíceis de lidar que os da própria Alice.

Enfim, todo livro de Liane Moriarty é bem vindo, mas esse não supera "Pequenas grandes Mentiras" e "O segredo do meu marido".

Nota: 3,5 

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5 de dezembro de 2020

Daqui a cinco anos - Rebecca Serle

 

Onde você se vê daqui a cinco anos? Dannie Kohan sabe exatamente o futuro que deseja e o que deve fazer para conquistá-lo. Depois de arrasar na entrevista para seu emprego dos sonhos em um dos maiores escritórios de advocacia de Nova York e de ser pedida em casamento pelo namorado, ela vai dormir com a certeza de que está no caminho certo para realizar todos os seus planos.

Quando acorda, entretanto, ela está em um apartamento diferente, com outro anel de noivado no dedo e um homem que nunca viu antes ao seu lado. A televisão mostra que é a mesma noite — 15 de dezembro —, mas cinco anos no futuro.

Depois de uma hora intensa e chocante nesse cenário, Dannie acorda de novo, de volta ao presente, como se nada tivesse acontecido. Profundamente abalada e sem entender o que houve, ela decide acreditar que foi apenas um sonho, por mais realista que tenha sido. E parece funcionar. Isto é, até quatro anos e meio depois, quando Dannie encontra o homem que viu naquela noite inusitada.

Ao mesmo tempo divertida e emocionante, Daqui a cinco anos é uma história sobre lealdade, amor, amizade e a natureza imprevisível do futuro.

RESENHA:
05/12/2020

Esse livro está longe de ser um romance, portanto se você está esperando por isso desista. É um grande drama, sobre amizade, recheado de rotinas monótonas de uma protagonista chata, egoísta e mandona.
A sinopse é atrativa, porém enganosa. Quando você começa a ler espera uma coisa mas a autora sai totalmente do proposto e desenvolve uma outra trama.
A estória não desenvolve e se arrasta até o final, para conectar com aquele sonho que ele teve no começo, mas não me ganhou. Achei tudo forçado para se encaixar e ainda por cima não foi o que parecia ser.
As motivações da protagonista para impedir que o futuro se concretizasse eram fracas e não convenceu.
Outras inúmeras situações que não tem pé nem cabeça, mas que não posso citar por que entregaria o que acontece com um personagem.
Os diálogos dela com o namorado é chato, com a amiga é chato, no trabalho idem. E falando em namorado, em algumas ocasiões você até esquece que o coitado existe.
A moça acorda num apartamento que não é dela, vivendo uma outra vida, noiva de outro cara e ela faz o que? Corre pro banheiro e lá encontra seu creme facial da sua marca preferida e vai passar no rosto ainda kkkk. Super preocupada ela!
Narrativa cansativa, fútil demais. A autora encheu o livro todo com diálogos e situações que não acrescentaram nada e foi um desfile sem fim de marcas. Um verdadeiro merchan.

Não gostei de nada nesse livro, foi uma perda de tempo, só não abandonei pq tem 227 páginas. E olha que já abandonei livros menos ruim que esse.

Nota: 2 ★

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7 de julho de 2020

Tudo que a gente sempre quis - Emily Giffin


Casada com um membro da elite de Nashville, Nina Browning leva a vida com que sempre sonhou. Recentemente, o marido ganhou uma fortuna vendendo seu negócio de tecnologia e o filho adorado foi aceito em Princeton. No entanto, às vezes Nina se pergunta se ela se afastou dos valores com que foi criada em sua pequena cidade natal.
Tom Volpe é um pai separado que se divide entre vários empregos para criar a filha, Lyla. Ele finalmente começa a relaxar depois que a menina ganha uma bolsa de estudos na escola de maior prestígio de Nashville.
Filha de uma brasileira e de origem menos abastada, Lyla nem sempre se encaixa em meio a tanta riqueza e privilégios, mas, na maioria das vezes, ela é uma adolescente típica e feliz.
Então uma fotografia, tirada em um momento de embriaguez em uma festa, muda tudo. À medida que a imagem se espalha, as opiniões da comunidade se dividem.
No centro das mentiras e do escândalo, Tom, Nina e Lyla são forçados a questionar seus relacionamentos mais íntimos, percebendo que tudo que sempre quiseram talvez não fosse tão perfeito assim.

RESENHA:
07/07/2020


O livro vai contar a mesma trama sob três pontos de vista diferentes: Nina, esposa e mãe dedicada que preenche seus dias com trabalhos de caridade e que mesmo com uma vida cheia de privilégios, não perdeu sua essência amorosa e pé no chão. Ela é mãe de Finch, um jovem que acaba de ser aceito numa das melhores universidades do país e que é só motivo de orgulho para os pais.
Tom, pai solteiro e amoroso, marceneiro, dedicado à filha única, com toda preocupação e excessos de cuidados que pai de uma jovem de 16 anos pode ter. 
E por fim, Lyla, a filha de Tom. Estudante bolsista num nos melhores colégios particulares de Nashville, que além de enfrentar as diferenças sociais, ainda precisa lidar com todos os tipos de problemas, incluindo bulling, assédio e racismo.
Depois de uma noite em que Lyla e Finch se envolvem num escândalo, as duas famílias terão suas vidas expostas e isso fará com que Tom e Nina repensem sobre a criação de seus filhos.
Tanto para Tom quanto para Nina, o comportamento dos filhos é inaceitável e ambos não vão medir esforços para proteger e defendê-los.

Eu adorei a escrita da Emily Giffin. Achei muito objetiva e as narrativas em primeira pessoa, divididas em capítulos curtos, contribuíram para me envolver na trama. Quanto mais eu lia, mas queria saber o futuro de cada personagem. 
Quanto à exposição da Lyla logo no começo no livro, foi algo que se estendeu por toda a trama. Tive vários palpites, mudava de opinião muitas vezes, mas no final não surpreendeu justamente por ser uma das opções que surgiram.
Mas o que me fez tirar uma estrela da nota foi o final abrupto, sem o desfecho que ansiei durante a leitura. E então a autora colocou um epílogo para fazer um resumão e isso me desanimou totalmente.
A autora também aborda temas importantíssimos como racismo, bulling, assédio sexual, alcoolismo e suicídio e não se aprofunda em nenhum. Foi muito raso e superficial.
Algumas questões precisavam de uma explicação, nada que mudasse esse ou aquele personagem por que nessa altura todos estavam com seu caráter exposto, mas que fez falta no final das contas.

No geral foi uma ótima leitura, as últimas cem páginas foram frenéticas, ainda que o final tenha me decepcionado. 
Quero ler mais livros da autora, futuramente.

Nota: 4 ★

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8 de agosto de 2019

Um Lugar Bem Longe Daqui - Delia Owens


Por anos, boatos sobre Kya Clark, a “Menina do Brejo”, assombraram Barkley Cove, uma calma cidade costeira da Carolina do Norte. Ela, no entanto, não é o que todos dizem. Sensata e inteligente, Kya sobreviveu por anos sozinha no pântano que chama de lar, tendo as gaivotas como amigas e a areia como professora. Abandonada pela mãe, que não conseguiu suportar o marido abusivo e alcoólatra, e depois pelos irmãos, a menina viveu algum tempo na companhia negligente e por vezes brutal do pai, que acabou também por deixá-la.  Anos depois, quando dois jovens da cidade ficam intrigados com sua beleza selvagem, Kya se permite experimentar uma nova vida — até que o impensável acontece e um deles é encontrado morto.  Ao mesmo tempo uma ode à natureza, um emocionante romance de formação e uma surpreendente história de mistério, Um Lugar Bem Longe Daqui relembra que somos moldados pela criança que fomos um dia e que estamos todos sujeitos à beleza e à violência dos segredos que a natureza guarda.

 A obra foi incluída no clube de livros de Reese Witherspoon, que posteriormente adquiriu os direitos de adaptação cinematográfica e vai produzir o filme com a Fox 2000.

RESENHA:
08/08/2019

Kya é a mais nova dos cinco filhos de Pa e Ma que vê um a um de sua família ir embora, até não sobrar mais ninguém.
Com apenas 6 anos ficou sozinha com o pai - um ex combatente de guerra - que passa dias fora de casa bebendo e apostando o pouco que ganha e à partir desse momento é que Kya passa a aprender como se virar para comer, até que por fim é abandonada também por ele.
A família sempre viveu no brejo e eram mal vistos pelo pessoal da cidade, chamados de lixo.
Durante seu isolamento ela aprende tudo à sua volta sobre a natureza e os animais. De uma inteligência fora do normal, seu conhecimento da vida selvagem vai definir quem ela é, mesmo que ainda seja excluída pela sociedade.
A estória se passa no começo da década de 50, alternando com acontecimentos do final da década de 60. A narrativa é em terceira pessoa contando a vida e a luta pela sobrevivência da Kya e no futuro com o inquérito sobre uma morte que aconteceu ali no brejo.

A escrita da autora é maravilhosa! Rica em detalhes e profundo conhecimento da vida selvagem, é uma verdadeira aula de biologia.
Como a Kya passa a maior parte da vida sozinha, tem muita narrativa descritiva e poucos diálogos, mas é uma estória que comove pela solidão e pela profundidade de sentimentos. Alguns temas como racismo e exclusão social são abordados , mas a autora não se prende muito neles.
Tive um pouco de dificuldade em visualizar o "quintal" da Kya, apesar das descrições da autora ainda não consegui enxergar o que ela mostrava.
Sobre o crime - que é um pano de fundo - não foi mistério para mim, por isso não fiquei supresa. O principal nessa estória é a perseverança da Kya e tudo que ela foi capaz de conquistar.
O final da estória teve um resumão que me deixou com uma sensação de que alguma coisa estava faltando.
No mais, é um lindo livro que recomendo pra que gosta do gênero drama. Quem espera por um thriller pode se decepcionar.

Nota: 4 ★

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22 de outubro de 2018

Tudo aquilo que nos separa - Rosie Walsh


Sete dias perfeitos e então ele desapareceu.

Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida.

Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele.

O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo ― e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.


RESENHA:
22/10/2018

Tudo aquilo que nos separa é aquele livro que esperei ansiosamente para tê-lo em mãos. Estava louca de vontade de ler e assim que consegui parei o que estava lendo para começá-lo.
Logo de cara fui fisgada pela sua premissa cheia de romance e mistérios e devorei as primeiras páginas ansiosa por descobrir o que a autora traria. Talvez essa empolgação toda tenha atrapalhado pois a estória não foi tudo aquilo que eu esperava.
A primeira parte do livro - pouco mais da metade - vamos conhecer a estória da Sarah, uma mulher de 40 anos recém divorciada que acaba de se apaixonar perdidamente por um estranho. Bastou uma semana ao lado dele para ter certeza de que ele era o homem da sua vida, tamanha sintonia e afinidade entre os dois.
Mas ao final de sete dias de puro romance e após promessas de um próximo reencontro, Eddie nunca mais a procurou.
A falta de contato e respostas por parte de Eddie deixa Sarah absolutamente descompensada e ela envia mensagens e mais mensagens incansavelmente, sem nenhum sucesso. Ela está decidida à saber do paradeiro dele e não segue nenhum conselho dos amigos quando sugerem que ela o esqueça.
Sério, como pode a pessoa ser tão carente assim? Sarah não tem nenhuma auto estima e nem um pingo de amor próprio. Isso, somada a uma narrativa por muitas vezes arrastada e detalhista, fez com que diminuísse meu interesse pela leitura consideravelmente. 
Outra coisa que não curto nas estórias são crianças que se comportam como adultos e se metem na conversa. O garoto aqui tem 7 anos e se intromete no assunto dos adultos como se fosse a coisa mais natural do mundo.

A segunda parte trará ao leitor revelações e a resolução de muitas questões e aí a trama fica mais interessante, ainda que continue com excesso de narrativa que considerei desnecessários.
A solução do mistério foi bem diferente do que imaginei e achei muito bem narrada e emocionante, mas nessa altura já não contribuía muito para uma nova perspectiva e o final não foi inesperado.
Gostei da escrita da autora e o mistério do livro foi o que me cativou durante a leitura, mas o tempo que ela segura tanta informação do leitor fez com que não despertasse em mim a mesma paixão que despertou na maioria das outras pessoas que o leram.

Acredito que a ansiedade sempre me prejudica quando pego um novo livro. Preciso ler sem esperar muito em troca e aí sim, acabo aproveitando mais da leitura.
Um bom livro mas está longe de ser surpreendente ou um dos melhores que já li.

Nota: 3,5 ★

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25 de junho de 2017

Nossa Música - Dani Atkins


Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte.

Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam.

Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente


RESENHA:
25/06/2017

Dani Atkins sempre acaba com meu emocional e mesmo assim amo os livros dela. Ela consegue me levar às lágrimas durante a leitura mas principalmente no final.
Não há muito o que comentar do livro, é uma estória pra ser lida e sentida a cada capítulo, a cada narrativa emocionante.

Charlotte conheceu Ally quando ela namorava David mas nunca se tornaram amigas. E após o rompimento do namoro e o surgimento da relação entre ele e Charlotte, eles nunca mais se reencontraram.
Só que a vida é cruel e às vezes prega peças desagradáveis, nos colocando em situações inimagináveis.
Numa dessas peças da vida elas se reúnem novamente após anos, numa sala de hospital, ambas sofrendo por seus maridos.
Entre a narrativa do presente e passado de cada uma das duas ficaremos conhecendo os quatro personagens, como se relacionaram e se separaram e também no presente, o desenrolar deles e essa nova convivência que será forçada à elas numa noite no hospital.
Não consegui sentir simpatia pela Charlotte, nem sei se a autora tinha essa intenção, mas me peguei torcendo o tempo todo pela Ally.

Essa estória não me causou o mesmo impacto das outras duas que li da autora por quê aqui teremos um desenrolar um pouquinho mais previsível, mas não menos emocionante.
Dani escreve com delicadeza e mescla drama e romance num conjunto perfeito e mesmo o final muitas vezes não nos agradando, infelizmente assim é a vida! Às vezes nem tudo sai como esperamos e desejamos mas como sempre acontece nos livros dela, tiramos algum aprendizado da ficção e trazemos para nossa realidade.
É sempre um prazer desfrutar das obras dessa autora e como fã recomendo seus livros de olhos fechados mas já advirto: esteja preparado emocionalmente para se aventurar pelas páginas.


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12 de maio de 2016

A História de Nós Dois - Dani Atkins


Emma tem 27 anos, é linda e inteligente e vive cercada de pessoas que ama. Prestes a se casar com Richard, seu namorado desde a época de escola, ela não poderia estar mais empolgada.

Mas o que deveria ser o momento mais feliz de sua vida de repente vira uma tragédia. Emma sofre um acidente e é salva por um estranho minutos antes que o carro em que ela viajava explodisse.

Abalada, ela decide adiar o casamento. E nesse meio-tempo descobre segredos que a fazem questionar as pessoas nas quais sempre confiara a ponto de duvidar se deve se casar afinal.

Para complicar, ela se sente cada vez mais ligada a Jack, o homem que a salvou e que não sai da sua cabeça. Jack é lindo, gentil e divertido, de um jeito diferente de todos que ela já conheceu. Por outro lado, é Richard quem ela sempre amou...

Uma mulher, dois homens, tantos destinos possíveis. Como essa história vai terminar?


RESENHA:
12/05/2016

Muito difícil resenhar esse livro. Fiquei simplesmente apaixonada por ele!

Depois de um acidente terrível com o carro em que as 3 amigas estavam, a vida de Emma vira de ponta cabeça.
Até então noiva e apaixonada pelo namorado, Emma se vê com o coração dividido entre ele e o homem que a salvou antes que seu carro incendiasse.
Com o passar dos dias, ela descobre coisas que põe em dúvida esse amor por Richard, o noivo e Jack vai ganhando mais espaço no seu coração. Ele é o homem que toda mulher sonha.
Além dessa confusão amorosa que Emma se encontra, tem também a mãe que sofre de Alzheimer e é bem retratado no livro. Os sentimentos de amor, angústia e muitas vezes de impotência, faz você vidrar de uma tal maneira na estória que fica difícil abandonar a leitura.
Eu fiquei na torcida o livro todo com que ela deveria ficar, mas a autora não revela nada até o final e fiquei em dúvidas se seria mesmo aquilo que eu imaginava. Ao contrário de outros livros de romance que fica óbvio quem será o escolhido.
A escrita é ágil, os diálogos são bem escritos e não deixa a estória cansativa. Quanto mais o enredo evoluía, mais eu queria ler. Queria saber logo o final, mas não queria que o livro acabasse.
E como no primeiro livro, o final foi surpreendente. E também entrou pra minha lista de favoritos.

Li o primeiro livro da autora - Uma Curva no Tempo - e adorei a escrita dela. Logo fiquei ansiosa por um segundo livro e imaginei se ela conseguiria me surpreender como na primeira vez. A resposta é sim!
E quando finalizei a leitura, já me sentindo orfã dela, fiquei confusa... não entendi direito que final foi aquele. Então peguei algumas partes específicas do livro, reli e finalmente entendi aquilo. Fiquei chocada.
Ah e antes que me esqueça: Que capas são essas? Tanto a do primeiro livro como essa, são lindíssimas!
Dani Atkins acabou de ganhar um lugarzinho especial entre minhas autoras preferidas!

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Uma Curva no Tempo - Dani Atkins


"E se a vida lhe desse uma segunda chance?"

A noite do acidente mudou tudo... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel está desmoronando. Ela mora sozinha em Londres, num apartamento minúsculo, tem um emprego sem nenhuma perspectiva e vive culpada pela morte de seu melhor amigo. Ela daria tudo para voltar no tempo. Mas a vida não funciona assim... Ou funciona?

A noite do acidente foi uma grande sorte... Agora, cinco anos depois, a vida de Rachel é perfeita. Ela tem um noivo maravilhoso, pai e amigos adoráveis e a carreira com que sempre sonhou. Mas por que será que ela não consegue afastar as lembranças de uma vida muito diferente?

RESENHA:
28/02/2016

Esse livro foi uma linda surpresa! Eu já tinha visto, achei a capa uma graça, mas não tive interesse em nem ao menos ler a sinopse... não sei por quê.
Depois de ouvir uma pessoa comentando que ele era maravilhoso, aí sim fui me interessar. Olhei no Skoob a qualificação dele, mas não li resenhas. Muitas delas tem spoilers e estragam o livro.
Então esse é mais um que peguei pela quantidade de "estrelinhas" dadas à ele.

Rachel tem apenas 18 anos, tem um namorado que a ama e está se formando no colégio com um futuro promissor à frente.
Numa noite ela e seus amigos vão à um restaurante numa despedida, pois cada um irá seguir seu caminho.
Só que um carro desgovernado atinge a janela onde eles estão sentados e para salvá-la de ser atingida, seu melhor amigo Jimmy acaba falecendo.
Ela fica muito ferida, fica meses internada e sua vida acaba não sendo nada daquilo que ela sonhou. Acabou se transformando numa garota triste, com uma profissão que não era a que ela almejava, com uma cicatriz profunda no rosto, um pai doente e culpada pela morte do seu grande amigo.

Cinco anos depois, eles voltam a se reunir para a despedida de solteira da amiga Sarah. No início o clima entre eles é estranho, todos tomando cuidado para não falar do Jimmy apesar do nome ficar pesando entre eles o tempo todo.

Rachel com muita dor de cabeça, algo frequente nos últimos dias, vai embora mais cedo mas depois de alguns acontecimentos ela passa mal e é levada ao hospital novamente.
Quando ela acorda sua vida não é mais nada daquilo!
Seu amigo está vivo, ela está formada e noiva e seu pai não está doente. Sua vida está perfeita! Mas porque ela não tem nenhuma lembrança de como tudo isso aconteceu? Por que as lembranças desses últimos 5 anos são tristes? O que está acontecendo?

Mesmo sua vida estando perfeita, ela ainda quer saber o que aconteceu, por que tudo isso mudou, mas fica difícil quando ninguém acredita nela e acha que ela tem algum problema sério na cabeça.
O único que parece acreditar é Jimmy, que a ajuda a ir atrás de pistas da sua suposta "outra vida".

Se ela nunca viveu aquela vida, como ela sabe endereços e nomes de pessoas? Você fica afobada para saber o que está acontecendo com ela. 

Eu amei o livro, principalmente pelo final. Acaba fazendo a gente refletir também na nossa vida, o que aconteceria conosco se algo mudasse? Se tivéssemos outra chance.
E apesar de algumas pessoas que leram achar que ela era muito idiota de querer saber da vida passada vivendo agora numa vida melhor, eu digo que seria muito difícil a gente seguir em frente com tantas recordações de uma vida que não existiu e ainda fazer de conta que nada aconteceu.

Eu recomendo essa leitura, valeu muito a pena!!

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