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16 de agosto de 2022

A biblioteca da meia-noite - Matt Haig

 

A biblioteca da meia-noite é um romance incrível que fala dos infinitos rumos que a vida pode tomar e da busca incessante pelo rumo certo. 

Aos 35 anos, Nora Seed é uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas. Arrependida das escolhas que fez no passado, ela vive se perguntando o que poderia ter acontecido caso tivesse vivido de maneira diferente.
Após ser demitida e seu gato ser atropelado, Nora vê pouco sentido em sua existência e decide colocar um ponto final em tudo. Porém, quando se vê na Biblioteca da Meia-Noite, Nora ganha uma oportunidade única de viver todas as vidas que poderia ter vivido. 
Neste lugar entre a vida e a morte, e graças à ajuda de uma velha amiga, Nora pode, finalmente, se mudar para a Austrália, reatar relacionamentos antigos – ou começar outros –, ser uma estrela do rock, uma glaciologista, uma nadadora olímpica... enfim, as opções são infinitas.
Mas será que alguma dessas outras vidas é realmente melhor do que a que ela já tem?  
Em A biblioteca da meia-noite, Nora Seed se vê exatamente na situação pela qual todos gostaríamos de poder passar: voltar no tempo e desfazer algo de que nos arrependemos.
Diante dessa possibilidade, Nora faz um mergulho interior viajando pelos livros da Biblioteca da Meia-Noite até entender o que é verdadeiramente importante na vida e o que faz, de fato, com que ela valha a pena ser vivida.

RESENHA:
16/08/2022

Nora é uma mulher de 35 anos, desgostosa da vida. Acabou de perder o emprego, o gato de estimação, não tem amigos e decide então colocar um fim à sua vida.
Só que ao invés de morrer, ela vai parar numa biblioteca e ali ela vai encontrar uma maneira de escolher outras versões para sua vida. Cada livro contêm um novo desfecho, uma nova oportunidade. No entanto, por mais glamorosa que a vida possa parecer, ou mais sucesso ela possa conquistar, ela ainda não está satisfeita. Ela não consegue encontrar o que procura. Mas qual é a vida perfeita? Existe uma receita para a felicidade?

As vidas escolhidas pela Nora são narradas em poucas páginas, ideal para que aquela estória não se torne cansativa, porém não foram elas que me fizeram gostar da leitura, mas sim as lições tiradas de cada uma delas. Mesmo a vida menos interessante tinha algo de bom que, tanto Nora quanto nós leitores, podíamos tirar delas.
Eu achei esse livro muito interessante. Achei que em alguns momentos a narrativa ficou um tanto repetitiva, mas no geral o livro é instigante.
Não consegui gostar da Nora. Ela sempre arrumava um problema para a solução. Muito insatisfeita, exigente, como se a vida tivesse que ser perfeita, redondinha.
Foi um livro que me tirou da zona de conforto, é um gênero que não costumo ler e foi muito bom, reflexivo, e algumas lições mexeram muito comigo.
Recomendo a leitura, ainda mais para quem estiver numa ressaca literária.

Nota: 4 ★

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7 de julho de 2020

Tudo que a gente sempre quis - Emily Giffin


Casada com um membro da elite de Nashville, Nina Browning leva a vida com que sempre sonhou. Recentemente, o marido ganhou uma fortuna vendendo seu negócio de tecnologia e o filho adorado foi aceito em Princeton. No entanto, às vezes Nina se pergunta se ela se afastou dos valores com que foi criada em sua pequena cidade natal.
Tom Volpe é um pai separado que se divide entre vários empregos para criar a filha, Lyla. Ele finalmente começa a relaxar depois que a menina ganha uma bolsa de estudos na escola de maior prestígio de Nashville.
Filha de uma brasileira e de origem menos abastada, Lyla nem sempre se encaixa em meio a tanta riqueza e privilégios, mas, na maioria das vezes, ela é uma adolescente típica e feliz.
Então uma fotografia, tirada em um momento de embriaguez em uma festa, muda tudo. À medida que a imagem se espalha, as opiniões da comunidade se dividem.
No centro das mentiras e do escândalo, Tom, Nina e Lyla são forçados a questionar seus relacionamentos mais íntimos, percebendo que tudo que sempre quiseram talvez não fosse tão perfeito assim.

RESENHA:
07/07/2020


O livro vai contar a mesma trama sob três pontos de vista diferentes: Nina, esposa e mãe dedicada que preenche seus dias com trabalhos de caridade e que mesmo com uma vida cheia de privilégios, não perdeu sua essência amorosa e pé no chão. Ela é mãe de Finch, um jovem que acaba de ser aceito numa das melhores universidades do país e que é só motivo de orgulho para os pais.
Tom, pai solteiro e amoroso, marceneiro, dedicado à filha única, com toda preocupação e excessos de cuidados que pai de uma jovem de 16 anos pode ter. 
E por fim, Lyla, a filha de Tom. Estudante bolsista num nos melhores colégios particulares de Nashville, que além de enfrentar as diferenças sociais, ainda precisa lidar com todos os tipos de problemas, incluindo bulling, assédio e racismo.
Depois de uma noite em que Lyla e Finch se envolvem num escândalo, as duas famílias terão suas vidas expostas e isso fará com que Tom e Nina repensem sobre a criação de seus filhos.
Tanto para Tom quanto para Nina, o comportamento dos filhos é inaceitável e ambos não vão medir esforços para proteger e defendê-los.

Eu adorei a escrita da Emily Giffin. Achei muito objetiva e as narrativas em primeira pessoa, divididas em capítulos curtos, contribuíram para me envolver na trama. Quanto mais eu lia, mas queria saber o futuro de cada personagem. 
Quanto à exposição da Lyla logo no começo no livro, foi algo que se estendeu por toda a trama. Tive vários palpites, mudava de opinião muitas vezes, mas no final não surpreendeu justamente por ser uma das opções que surgiram.
Mas o que me fez tirar uma estrela da nota foi o final abrupto, sem o desfecho que ansiei durante a leitura. E então a autora colocou um epílogo para fazer um resumão e isso me desanimou totalmente.
A autora também aborda temas importantíssimos como racismo, bulling, assédio sexual, alcoolismo e suicídio e não se aprofunda em nenhum. Foi muito raso e superficial.
Algumas questões precisavam de uma explicação, nada que mudasse esse ou aquele personagem por que nessa altura todos estavam com seu caráter exposto, mas que fez falta no final das contas.

No geral foi uma ótima leitura, as últimas cem páginas foram frenéticas, ainda que o final tenha me decepcionado. 
Quero ler mais livros da autora, futuramente.

Nota: 4 ★

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22 de outubro de 2018

Tudo aquilo que nos separa - Rosie Walsh


Sete dias perfeitos e então ele desapareceu.

Imagine a seguinte situação: você conhece um homem, vocês passam sete dias maravilhosos juntos, e você fica apaixonada. E o que é melhor: o sentimento é recíproco. Você nunca teve tanta certeza de algo na vida.

Então, quando ele parte numa viagem de férias agendada há muito tempo e promete te ligar para o aeroporto, você não tem nenhum motivo para duvidar disso. Mas ele não liga. Seus amigos dizem que você deve desencanar, que deve esquecer o cara, mas você sabe que eles estão errados. Eles não sabem de nada. Algo de ruim deve ter acontecido, deve haver um motivo sério para explicar o silêncio dele.

O que você faz quando finalmente descobre que tem razão? Que existe um motivo ― e que esse motivo é a única coisa que vocês não compartilharam um com o outro? A verdade.


RESENHA:
22/10/2018

Tudo aquilo que nos separa é aquele livro que esperei ansiosamente para tê-lo em mãos. Estava louca de vontade de ler e assim que consegui parei o que estava lendo para começá-lo.
Logo de cara fui fisgada pela sua premissa cheia de romance e mistérios e devorei as primeiras páginas ansiosa por descobrir o que a autora traria. Talvez essa empolgação toda tenha atrapalhado pois a estória não foi tudo aquilo que eu esperava.
A primeira parte do livro - pouco mais da metade - vamos conhecer a estória da Sarah, uma mulher de 40 anos recém divorciada que acaba de se apaixonar perdidamente por um estranho. Bastou uma semana ao lado dele para ter certeza de que ele era o homem da sua vida, tamanha sintonia e afinidade entre os dois.
Mas ao final de sete dias de puro romance e após promessas de um próximo reencontro, Eddie nunca mais a procurou.
A falta de contato e respostas por parte de Eddie deixa Sarah absolutamente descompensada e ela envia mensagens e mais mensagens incansavelmente, sem nenhum sucesso. Ela está decidida à saber do paradeiro dele e não segue nenhum conselho dos amigos quando sugerem que ela o esqueça.
Sério, como pode a pessoa ser tão carente assim? Sarah não tem nenhuma auto estima e nem um pingo de amor próprio. Isso, somada a uma narrativa por muitas vezes arrastada e detalhista, fez com que diminuísse meu interesse pela leitura consideravelmente. 
Outra coisa que não curto nas estórias são crianças que se comportam como adultos e se metem na conversa. O garoto aqui tem 7 anos e se intromete no assunto dos adultos como se fosse a coisa mais natural do mundo.

A segunda parte trará ao leitor revelações e a resolução de muitas questões e aí a trama fica mais interessante, ainda que continue com excesso de narrativa que considerei desnecessários.
A solução do mistério foi bem diferente do que imaginei e achei muito bem narrada e emocionante, mas nessa altura já não contribuía muito para uma nova perspectiva e o final não foi inesperado.
Gostei da escrita da autora e o mistério do livro foi o que me cativou durante a leitura, mas o tempo que ela segura tanta informação do leitor fez com que não despertasse em mim a mesma paixão que despertou na maioria das outras pessoas que o leram.

Acredito que a ansiedade sempre me prejudica quando pego um novo livro. Preciso ler sem esperar muito em troca e aí sim, acabo aproveitando mais da leitura.
Um bom livro mas está longe de ser surpreendente ou um dos melhores que já li.

Nota: 3,5 ★

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25 de junho de 2017

Nossa Música - Dani Atkins


Ally e Charlotte poderiam ter sido grandes amigas se David nunca tivesse entrado em suas vidas. Mas ele entrou e, depois de ser o primeiro grande amor (e também a primeira grande desilusão) de Ally, casou-se com Charlotte.

Oito anos depois do último encontro, o que Ally menos deseja é rever o ex e sua bela esposa. Porém, o destino tem planos diferentes e, ao longo de uma noite decisiva, as duas mulheres se reencontram na sala de espera de um hospital, temendo pela vida de seus maridos. Diante de incertezas que achavam ter vencido, elas precisarão repensar antigas decisões e superar o passado para salvar aqueles que amam.

Com a delicadeza tão presente em seus livros, Dani Atkins mais uma vez nos traz uma história de emoções à flor da pele, um drama familiar comovente que não deixará nenhum leitor indiferente


RESENHA:
25/06/2017

Dani Atkins sempre acaba com meu emocional e mesmo assim amo os livros dela. Ela consegue me levar às lágrimas durante a leitura mas principalmente no final.
Não há muito o que comentar do livro, é uma estória pra ser lida e sentida a cada capítulo, a cada narrativa emocionante.

Charlotte conheceu Ally quando ela namorava David mas nunca se tornaram amigas. E após o rompimento do namoro e o surgimento da relação entre ele e Charlotte, eles nunca mais se reencontraram.
Só que a vida é cruel e às vezes prega peças desagradáveis, nos colocando em situações inimagináveis.
Numa dessas peças da vida elas se reúnem novamente após anos, numa sala de hospital, ambas sofrendo por seus maridos.
Entre a narrativa do presente e passado de cada uma das duas ficaremos conhecendo os quatro personagens, como se relacionaram e se separaram e também no presente, o desenrolar deles e essa nova convivência que será forçada à elas numa noite no hospital.
Não consegui sentir simpatia pela Charlotte, nem sei se a autora tinha essa intenção, mas me peguei torcendo o tempo todo pela Ally.

Essa estória não me causou o mesmo impacto das outras duas que li da autora por quê aqui teremos um desenrolar um pouquinho mais previsível, mas não menos emocionante.
Dani escreve com delicadeza e mescla drama e romance num conjunto perfeito e mesmo o final muitas vezes não nos agradando, infelizmente assim é a vida! Às vezes nem tudo sai como esperamos e desejamos mas como sempre acontece nos livros dela, tiramos algum aprendizado da ficção e trazemos para nossa realidade.
É sempre um prazer desfrutar das obras dessa autora e como fã recomendo seus livros de olhos fechados mas já advirto: esteja preparado emocionalmente para se aventurar pelas páginas.


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24 de maio de 2016

As Violetas de Março - Sarah Jio


Emily Taylor é uma mulher jovem e escritora de sucesso, mas não gosta muito de seu próprio livro. Também tem um casamento que parece ideal, no entanto ele acabará em divórcio.Sentindo que sua vida perdeu o propósito, Emily decide fazer as malas e passar um tempo em Bainbridge — a ilha onde morou quando menina — para tentar se reorganizar.
Enquanto busca esquecer o ex-marido e, ao mesmo tempo, arrumar material para um novo — e mais verdadeiro — livro, um antigo colega de escola e o namorado proibido da adolescência tornam-se seus companheiros frequentes. Entretanto, o melhor parceiro de Emily será um diário da década de 1940, encontrado no fundo de uma gaveta.
Com o diário em mãos, Emily sentirá o estranhamento e a comoção causados pela leitura de uma biografia misteriosa que envolve antigos habitantes da ilha e que tem muito a ver com sua própria história.
Assim como as violetas que desabrocham fora de estação para mostrar que tudo é possível, a vida de Emily Taylor poderá tomar um rumo improvável e cheio de possibilidades.
As Violetas de Março é um romance sobre a força do amor, sobre as peças que o destino prega e sobre como podemos ser felizes mesmo quando tudo parece conspirar contra a felicidade.


RESENHA:
24/05/2016

Eu não conhecia esse livro nem a escrita dessa autora. Quando o encontrei, achei a premissa muito interessante e a classificação dele no Skoob era bem alta, por isso passei-o na frente dos outros.

Tentei escrever uma resenha pra esse livro mas depois percebi que estava repetindo as mesmas palavras do resumo e falar mais do que isso seria estragar a leitura.
Vou tentar passar o que eu achei da estória sem revelar nada importante.
A estória fica interessante no ponto que Emily lê o diário. Ficamos curiosos em saber quem foi Esther e seu grande amor, Elliot e se acabaram ou não juntos.
O diário não conta a vida toda dela, mas sim seus últimos momentos mais significantes.
O livro é narrado em primeira pessoa pela Emily e o que gira ali em torno dela não é muito interessante. Os pontos altos foram quando ela sai em busca de respostas pra saber mais sobre as pessoas do diário.
Esther na minha opinião tá longe de ser heroína de qualquer coisa. Uma mulher confusa e extremamente precipitada. Todas as suas decisões mais importantes foram tomadas por impulso, e mesmo se arrependo sempre ela não muda seu comportamento.
Achei que ela foi imatura e impulsiva, já Emily, apesar de não ter vivido grandes momentos como a mulher do diário, foi mais pé no chão e mais madura.
Claro que os personagens são diferentes, mas se tratando da vida de duas mulheres fica impossível não fazer uma breve comparação.
Apesar de toda enrolação que foi o livro, ninguém querendo contar nada e os segredos e mistérios só aumentando, o final melhorou consideravelmente e amarrou todas as pontas que a autora deixou pelo caminho.
Não foi um livro inesquecível, mas gostei muito da maneira que a Sarah conduziu a estória para um final bem emocionante.

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